Comentário sobre o tema do editorial do DGABC de 10 de Janeiro de 2012.
No editorial do Jornal
Diário do Grande ABC de hoje, há uma menção à boa intenção do prefeito de Santo
André, SP, de tentar trazer para o âmbito regional, envolvendo o Consórcio
Intermunicipal, a solução para o problema das enchentes nos arredores da Av.
dos Estados.
A intenção é boa, mas
aparentemente de difícil discussão, vejamos: A parte da Av. dos Estados que
circunda São Caetano, está com elevações de alvenaria nas suas extremidades, o
que possibilita um considerável aumento no fluxo pluvial sem que o rio entorne,
tirando do administrador caetanense o interesse em obras naquele local.
A parte de Mauá, é de
pequena extensão, também sendo desfavorável ao interesse municipal, restando
apenas Santo André que é a que mais sofre com as enchentes, já que, em São
Bernardo do Campo não há sequer 1 quilometro de Av. dos Estados.
É claro que se pode
discutir que quando o transito está ruim na extensão Andreense, toda região do
ABC é afetada, sem dúvida, entretanto sabemos que políticos não vêem por esse
lado, querem poder controlar o investimento de perto, dentro de seus domínios,
e ainda mais fora de época de precipitações, só pagando pra ver.
E mais! Vamos discutir
agora o problema com a natureza, sabe-se que qualquer afluente ou rio principal
precisa de área de várzea para transbordar em época de chuvas fortes,
precipitações esporádicas e anormais, e o que dizer da especulação imobiliária
que percorre as margens desses rios?
Então o que fazer?
Talvez acionar o governo do Estado para participar da mesa de negociações? Readequar o espaço ocupado para manter uma área
como um piscinão natural. Deixar a área
do rio para o rio, que se construa sobre ele, como foi feito próximo ao Parque
Dom Pedro, região central da capital, uma via expressa elevada que não
interfira no rio, transito livre e sem agressão a natureza. Como é o nome disso
mesmo ? Desenvolvimento Sustentável? Há ta!
Rudinei Guimarães.
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